Você já se sentiu mal após fazer uma refeição? Isso pode ocorrer por diversos motivos, mas sintomas intensos tendem a indicar um quadro de infecção alimentar. Ela acontece quando ingerimos micro-organismos nocivos presentes na água ou nos alimentos.
Ao contrário do que muitos pensam, não basta adotar hábitos saudáveis com foco em uma dieta equilibrada. Para evitar esse tipo de problema, é necessário cuidar tanto da procedência quanto da manipulação dos produtos consumidos no dia a dia.
Acompanhe o artigo se você deseja saber mais sobre o assunto!
Entenda o que é infecção alimentar
A condição aparece quando determinado produto contém bactérias, vírus ou parasitas prejudiciais ao funcionamento do organismo. Esses micro-organismos se desenvolvem com mais facilidade em altas temperaturas e quando há descuido com os processos de fabricação, preparo ou conservação.
Assim, quando um alimento ou líquido apresenta contaminação, passa a ser fonte de toxinas produzidas por vírus ou bactérias. O contato dessas substâncias com o corpo gera desde reações leves até sintomas graves — demandando atenção especial de quem planeja a alimentação infantil e de idosos.
Veja, abaixo, as principais formas de contágio de infecção alimentar:
consumir produtos fora do prazo de validade — vale para todo tipo de mercadoria, desde aquelas obtidas em feiras até os industrializados do mercado;
não lavar os alimentos corretamente — em especial aqueles que serão consumidos in natura e com casca, como frutas e verduras frescas;
armazenar a comida em locais inadequados — isso inclui guardar pacotes em locais abafados ou deixar pratos sem refrigeração por muitas horas;
utilizar comida presente em embalagens estufadas ou amassadas — as irregularidades no invólucro podem indicar que o alimento foi contaminado;
descuidar da higiene pessoal — a falta de asseio pessoal também pode fazer com que sujeira e micro-organismos passem das mãos para o alimento ou para a bebida.
Saiba quais são os principais sintomas
Os efeitos de consumir produtos contaminados aparecem em poucas horas e costumam durar entre dois e três dias, período na qual começam a apresentar menos intensidade. É comum que a pessoa acometida sinta-se indisposta, cansada e sem qualquer sinal de saúde e bem-estar.
Entre os sintomas mais comuns de infecção alimentar, podemos destacar:
náusea com ou sem presença de vômito;
sensação de fraqueza por todo o corpo;
dores de cabeça, na região do estômago e na barriga;
diarreia, com produção de fezes líquidas várias vezes ao dia.
Em casos mais graves, a condição pode resultar em desidratação, queda da pressão arterial, sangue na urina e perda de peso. Portanto, sempre que sentir a piora dos sintomas, a pessoa deve procurar ajuda médica para receber orientações de como proceder.
O tratamento, em geral, consiste em repor os líquidos e nutrientes perdidos durante o processo de infecção. Isso significa que é preciso ingerir bastante água (às vezes soro) e variedade de alimentos leves, como batata cozida, arroz branco, chás sem cafeína e frutas cozidas.
Descubra como evitar a condição
Com base nas causas de infecção alimentar, fica fácil entender quais práticas ajudam a prevenir o problema. Abaixo, listaremos os cuidados que você deve cumprir em todos os lugares que for, a fim de manter sua saúde e a da sua família sempre em dia:
higienizar os alimentos em água corrente e abundante, com movimentos de fricção;
lavar bem as mãos e os recipientes utilizados nas refeições, como copos, pratos e talheres;
conhecer a procedência dos produtos que você compra, seja conversando com os vendedores, seja pesquisando sobre as marcas na internet;
observar bem as condições ao redor, tanto das embalagens dispostas no mercado quanto da rotina de limpeza dos estabelecimentos (padarias, restaurantes, deliverys etc.);
fortalecer as defesas do organismo com bons alimentos para a imunidade e adoção de hábitos benéficos, como dormir bem e praticar exercícios.
E aí, gostou de aprender sobre esse quadro que afeta a rotina de tantas pessoas? Agora que você tem conhecimentos relacionados à prevenção, inclua todos os cuidados em seu cotidiano para tornar os casos de infecção alimentar cada vez menos recorrentes.
Fonte: vivamais