Você sabia que pelo menos 52% da população brasileira sofre com algum tipo de doença crônica? O dado é do levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e engloba enfermidades como hipertensão, diabetes, colesterol alto e depressão. Ou seja, doenças que, muitas vezes, não têm cura, mas que possuem tratamentos eficientes e que podem melhorar, e muito, a qualidade de vida dos portadores.
A maioria desses tratamentos é realizada através dos chamados medicamentos de uso contínuo, medicações que precisam ser utilizadas todos os dias (ou quase todos, em alguns casos) e que não possuem data prevista para serem interrompidas.
Esse tipo de medicamento é essencial para manter o bem-estar dos pacientes e controlar complicações e problemas secundários, além de reduzir a taxa de mortalidade. Entretanto, é preciso cuidado ao administrá-los, já que é necessário ficar atento aos horários e às dosagens corretas.
Como eu tenho acesso aos medicamentos de uso contínuo?
Ao contrário dos medicamentos que tratam problemas pontuais, como a dipirona, por exemplo, os medicamentos de uso contínuo não podem ser comprados ou adquiridos em farmácia sem receita. Por isso, os pacientes crônicos precisam manter uma rotina de consulta com o médico a cada seis meses para receber uma nova prescrição, já que esse é o prazo de renovação das receitas.
Entretanto, em julho de 2020, foi sancionada a Lei 14.208, que estende o prazo de validade das receitas para medicamentos simples de uso contínuo enquanto as restrições e medidas de isolamento provocadas pela pandemia ainda estiverem ativas. Porém, essa extensão não se aplica para medicamentos controlados, como antibióticos, antidepressivos e outras medicações tarja preta.
De qualquer forma, é recomendada a volta ao médico após os seis meses para avaliar se a dosagem permanece a mesma ou se o medicamento ainda é necessário. Além disso, é preciso avaliar se o paciente sofreu algum efeito colateral ou reações adversas ao medicamento durante esse período. Por isso, se possível, agende a consulta mesmo que o prazo da receita possa ser estendido.
É seguro tomar a versão genérica de medicamentos de uso contínuo?
Sim! Todos os medicamentos genéricos passam por diversos processos rigorosos de segurança para garantir que eles são tão eficazes quanto os medicamentos de referência, que são popularmente chamados de “originais”.
Entretanto, por não ser o mesmo produto, ele pode sofrer pequenas alterações na fórmula. Por isso, é recomendado conferir com o médico e o farmacêutico para garantir que isso não irá impactar na sua saúde.
De forma geral, os medicamentos de uso contínuo genéricos são seguros e costumam ser mais baratos, sendo a primeira opção de muitos pacientes. Porém, como nem todo medicamento genérico é feito da mesma forma, é importante sempre ter a opinião de um especialista antes de iniciar o tratamento.
É possível conseguir descontos para comprar medicamentos de uso contínuo?
Alguns programas oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como o Farmácia Popular e o Programa de Medicamentos Excepcionais, oferecem medicações com preços bem abaixo do mercado.
Porém, além deles, é possível conseguir descontos em farmácias que possuem parcerias com os laboratórios responsáveis pela produção do medicamento. É só perguntar sobre a disponibilidade ao farmacêutico.
Caso você possua plano de saúde, também existe a opção de conferir se o seu convênio oferece desconto nas farmácias parceiras.
Para quem gosta de praticidade, existem serviços especializados para tratamento contínuo que oferecem um preço fixo e compatível com o oferecido pelo mercado, através de um sistema de assinatura. É o caso da Far.me, que já tem mais de 3 mil assinantes em todo o Brasil e facilita o dia a dia de quem precisa de tratamento contínuo.
Quais são os principais cuidados para utilizar medicamentos de uso contínuo?
O principal ponto de atenção é fazer o uso correto do medicamento. Parece óbvio, mas de acordo com os dados da Far.me, mais de 70% das pessoas que precisam de medicamentos de uso contínuo não seguem a prescrição médica à risca e acabam apresentando pelo menos uma disfunção que poderia ter sido evitada com o acompanhamento correto.
Além disso, a orientação de um profissional durante o tratamento é capaz de reduzir em até 36% os casos de reinternação desses pacientes, já que muitos acabam esquecendo de tomar a medicação todos os dias ou, até mesmo, confundem os medicamentos.
Pensando nisso, a Far.me criou a Far.me Box, um serviço desenvolvido especialmente para quem precisa de medicamentos de uso contínuo e quer simplificar a rotina, além de contar com o cuidado completo de um farmacêutico diariamente.
Outros cuidados incluem:
Fonte: Porto Seguro